sábado, 12 de janeiro de 2008

Virgulas fatais!

Existem textos em que mostram como é fundamental usar corretamente os sinais de pontuação para separar as idéias e ações dentro da frase:
Na antiga Grécia havia um célebre oráculo, que respondia com segurança a todas as perguntas que se lhe fizessem sobre o futuro, que para nós hoje já é passado. Um pai aflito, um dia, perguntou ao oráculo se o seu filho, que devia partir para a guerra, regressaria são e salvo.
O oráculo respondeu por escrito: "irá virá nunca morrerá nas armas".
O pai ficou satisfeitíssimo com a resposta. Mas a sua alegria não durou muito tempo. Logo depois de dois meses recebeu a dolorosa notícia da morte do filho em combate. Desesperado, foi ao oráculo, a fim de reclamar contra o engano da profecia. O oráculo lamentou muito o que havia sucedido, mas fez ver ao velho pai que nada tinha a corrigir. A sua profecia estava certa e havia se cumprido.
O que ele respondera era o seguinte: "Irá. Virá nunca. Morrerá nas armas". E não: "Irá. Virá. Nunca morrerá nas armas", como julgava o pai.
Extraído de Almanhaque para 1949 ou Almanhaque d'A Manha - Primeiro Semestre, produzido por Apparício Torelly, o Barão de Itararé (1895-1971).

Mais dois exemplos. As respostas estão nos "comentários".


Um comentário:

Antonio Eder disse...

Verão: uma andorinha só não faz verão. Um fazendeiro tinha um bezerro e a mãe; do fazendeiro era também o pai do bezerro.